sábado, 29 de dezembro de 2012

O que são os suplementos “queimadores de gordura”?


O termo “queimadores de gordura” (do inglês, “Fat Burns”) é usado para descrever suplementos nutricionais que aumentam agudamente o metabolismo de lipídios ou o gasto energético, favorecendo a perda de peso. Isto ocorre devido a diminuição da absorção de gordura, ou pelo aumento da oxidação de gordura durante o exercício físico, ou por outro mecanismo que cause em longo prazo adaptações que interfiram no metabolismo, com consequente aumento da perda de peso.

Frequentemente, esses suplementos contêm diversos ingredientes, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns estudos afirmam que a combinação dessas substâncias proporciona efeitos adicionais na perda de peso, enquanto que outros pesquisadores contestam que a combinação irá apresentar melhores resultados.

Os principais ingredientes presentes nos suplementos queimadores de gordura incluem a cafeína, chá verde, carnitina, o ácido linoleico conjugado (CLA), forscolina (produzida pela planta Coleus forskohlii), cromo e fucoxantina (pigmento presente em algas pardas). Com base na literatura disponível, a cafeína e os polifenóis do chá verde são as substâncias que apresentam maiores evidências em termos de aumento do metabolismo de gordura. Os demais suplementos, embora apresentem resultados promissores, ainda faltam estudos para apoiar as evidências do seu uso clínico.


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fitoquimicos na redução da adiposidade

 Sim. Os principais fitoquímicos que atuam na inibição da adiposidade são: resveratrol, epigalocatequina-3-galato (EGCG), genisteína e capsaisina. De maneira geral, a literatura relata que existe um progresso substancial em ralação ao conhecimento dos fitoquímicos e as suas ligações à obesidade. Alguns estudos demonstram também efeitos de outros fitoquímicos como a apigenina, luteolina, kaempferol, miricetina, proantocianidinas, xanthohumol, dentre outros. Essa variedade de substâncias pode ser encontrada em frutas, verduras e ervas, incluindo alecrim, pimentão, aipo, hortelã, alecrim, soja, pimenta, brócolis, uva e em outros alimentos funcionais.

Esses fitoquímicos podem atuar em diferentes fases de desenvolvimento das células do tecido adiposo, como na inibição da diferenciação de pré-adipócitos, estimular a lipólise, induzir a apoptose de adipócitos existentes e, consequentemente, reduzem a massa do tecido adiposo. A quantidade de tecido adiposo pode ser regulada pela inibição da adipogênese a partir de células precursoras, bem como o controle do tamanho dos adipócitos. A obesidade é induzida pela hipertrofia dos adipócitos e ao recrutamento de novos adipócitos a partir de células precursoras e estes dois processos são dependentes da regulação da diferenciação dos adipócitos.

Estudos experimentais descrevem que o resveratrol diminui a adipogênese e a viabilidade de pré-adipócitos em amadurecimento. Em análise molecular, verifica-se que esses efeitos ocorrem por inibição de fatores de transcrição e enzimas específicas nesse processo de diferenciação, além de modular genes relacionados com a função mitocondrial. O resveratrol também pode aumentar a lipólise e reduzir a lipogênese em adipócitos já maduros.

Outro estudo experimental verificou que a suplementação dietética de ratas idosas ovariectomizadas com uma combinação de resveratrol, vitamina D, quercetina e genisteína diminuíram o ganho de peso, bem como inibiu a perda de massa óssea.

Hwang e colaboradores identificaram em estudo in vitro, que o tratamento de células com genisteína, EGCG e capsaicina inibiu o processo de diferenciação de adipócitos, levando à apoptose de adipócitos maduros.

A genisteína é um polifenol derivado da soja, que tem diversas ações já conhecidas no controle do câncer. Alguns estudos experimentais relataram que a genisteína apresentou efeitos anti-adipogênicos, entretanto, seu mecanismo de ação exato ainda não é conhecido.

A inibição da adipogênese pelo EGCG (principal polifenol do chá verde) tem sido demonstrada em linhagens celulares, modelos animais e humanos. Estudos clínicos mostraram que esse fitoquímico é capaz de reduzir o peso corporal, índice de massa corporal e de massa gorda. Seu mecanismo de ação foi observado em linhagem celular e modelos animais, em que o EGCG inibiu vias de sinalização de crescimento de adipócitos e diminuiu a expressão de enzimas lipogênicas.


http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=630&categoria=11target=_blank

Hortaliças na web

Site interessante sobre hortaliças com dicas de como comprar, conservar e até receitas. Muito legal

http://www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb/index.html

Nutricosméticos



O que são nutricosméticos?

Os nutricosméticos são produtos para administração oral, formulados e comercializados especificamente para propósitos de beleza, podendo ser apresentados na forma de cápsulas, alimentos ou bebidas. Esses produtos surgiram a partir do conceito de “beleza de dentro para fora”, caracterizado pelo uso de dieta e suplementos orais para produzir benefícios na aparência física.

Os nutricosméticos, entretanto, não devem ser confundidos com os nutracêuticos ou cosmecêuticos. A tabela abaixo demonstra as principais diferenças entre estes termos.
Tabela contendo conceitos com as principais diferenças entre nutricosméticos, nutracêuticos e cosmecêuticos:



Portanto, trata-se de suplementação oral de nutrientes, também conhecidos como "pílulas da beleza", "beleza de dentro" e até mesmo "cosméticos orais". Uma das principais alegações desses produtos é o combate aos radicais livres gerados pela radiação solar. Assim, os antioxidantes estão entre os ingredientes mais utilizados como nutricosméticos, dos quais os mais conhecidos são: carotenoides (beta-caroteno, licopeno, luteína, zeaxantina e astaxantina) e polifenóis (antocianidinas, catequinas, flavonoides, taninos e procianidinas).


http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=701&categoria=28

sábado, 15 de dezembro de 2012

portal INFORMÁLCOOL.

 Se você é um profissional  ou gestor de saúde, familiar, usuário de álcool ou alguém preocupado com algum parente ou amigo, aqui você encontrará informações importantes sobre os efeitos do consumo de álcool. Além disso, você encontrará ferramentas e estratégias que lhe permitirão reduzir ou parar de consumir bebidas alcoólicas. Saiba mais sobre este assunto!

https://www.informalcool.org.br/

Óleo de Coco: verdade ou um mito?

 

Com grande destaque o óleo de coco é apresentado na mídia como uma das soluções para o tratamento da obesidade fazendo com que muitos acreditem em seus benefícios e resultados milagrosos.
No entanto, não há evidências científicas suficientes que justifiquem o uso indiscriminado deste óleo para fins terapêuticos e por tanto deve-se ter cautela ao falar sobre o assunto.
Por se tratar do grupo das gorduras, o óleo de coco tem suas restrições, já que não há estudo que justifique a utilização de quantidades acima das recomendações do consumo de gorduras totais e saturadas para a população, para tratamento de perda de peso, gordura abdominal e do perfil lipídico.
O uso de suplementos a base do óleo de coco deve ser desestimulado, pois não há estudos em humanos suficientes para afirmar qualquer benefício. Trata-se de mais um modismo alimentar, na tentativa de encontrar um alimento milagroso para resolver uma questão tão mais complexa.