sábado, 16 de junho de 2012

Nutrição Proativa em Pacientes Críticos| Medcenter Medscape

Nutrição Proativa em Pacientes Críticos| Medcenter Medscape

A suplementação de vitamina D pode melhorar a hipertensão


A vitamina D3 pode atuar como um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) em pacientes obesos com hipertensão. O tratamento crônico com vitamina D3 poderia, portanto, reduzir o risco de doença renal crônica em pacientes obesos ao reduzir a atividade do sistema renina-angiotensina (SRA).
Anand Vaidya, MD, MMSc, da Harvard Medical School em Boston, Massachusetts, apresentou a pesquisa em uma sessão de poster nas Sessões Científicas de 2012 de Arteriosclerose, Trombose e Biologia Vascular. Ele discutiu o poster com o Medscape Medical News e explicou que “esse é um estudo de fisiologia desenhado como um estudo conceitual”.
O poster descreveu os resultados no primeiro estudo intervencionista em humanos desenhado para avaliar se o tratamento com a vitamina D tem efeito na atividade do sistema renina-angiotensina em pacientes obesos. Esses pacientes foram escolhidos por estarem em alto risco de doença renal crônica. Um estudo de seguimento está sendo realizado com pacientes de peso normal.
O estudo envolveu 14 pacientes com obesidade mórbida (índice de massa corporal, 36kg/m²) com hipertensão, pré diabetes, e níveis de 25-hidroxivitamina D (25-OH D) abaixo de 25 ng/ml, e função renal normal. Os pesquisadores utilizaram um protocolo meticulosamente controlado que já havia mostrado previamente a obtenção de medidas confiáveis do sistema renina-angiotensina. Para isso, eles controlaram todos os moduladores potenciais desses sistema. Por exemplo, como muitas medicações podem afetar o sistema renina-angiotensina, os sujeitos interromperam todos os medicamentos por 3 meses.
A duração do tratamento com vitamina D3 foi restrita a um mês para minimizar a falta de adesão dos pacientes e outros confundidores como perda de peso e mudanças dietéticas. Ao longo do mês, os pacientes receberam 15.000 UI de vitamina D3 por dia. Os níveis séricos médios de 25-OH D aumentaram de 18mg/dl a 52 mg/dl.
Os indivíduos passaram a noite no hospital em posição supina antes de se realizarem as medidas de fluxo sanguíneo renal. Os pesquisadores descobriram que o tratamento com altas doses de vitamina D3 aumentou o fluxo renal basal em 5% e reduziu a pressão arterial média supina.
Como esperado, a infusão contínua de angiotensina II reduziu o fluxo sanguíneo renal. A vitamina D3 aumentou a responsividade vascular renal a uma infusão contínua de angiotensina II. Isso foi representado por um grande declínio no fluxo sanguíneo renal (p < 0,05) depois do tratamento com a vitamina D3. O Dr. Vaidya explicou que o tamanho do efeito foi pequeno, mas destacou que esse efeito foi observado após apenas 1 mês de tratamento com vitamina D.
A resposta a angiotensina II é inversamente proporcional a ativação do sistema renina-angiotensina, e os resultados sugerem uma redução nesses sistema vascular renal em pacientes que estão recebendo vitamina D. Os pesquisadores concluíram que a vitamina D3 e os inibidores da enzima conversora de angiotensina têm o mesmo mecanismo de ação.
Tochi M. Okwuosa, MD, do Wayne State University em Detroit, Michigan, discutiu o poster com o Medscape Medical News e observou que a pesquisa foi “muito interessante e extremamente detalhada”.
Os achados foram consistentes com observações cruzadas prévias dos pesquisadores, demonstrando uma sensibilidade vascular a angiotensina II em pacientes obesos com hipertensão e menores níveis plasmáticos de 25-OH D. O estudo atual mostrou que o tratamento com a vitamina D3 foi capaz de “corrigir” a responsividade tissular a angiotensina II, como fazer os inibidores da enzima conversora de angiotensina. Isso sugere que uma vitamina D baixa está associada com o aumento da atividade tissular do sistema renina-angiotensina.
Pacientes obesos podem se beneficiar de mais vitamina D
A obesidade e a hipertensão levam a um alto risco de doença renal, e o tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina demonstrou reduzir esse risco. Esses achados podem, assim, dar suporte a manutenção de níveis mais elevados de 25-OH D em pacientes obesos com hipertensão. Essa abordagem individualizada pode reduzir a atividade do sistema renina-angiotensina no tecido renal e vascular e adiar o desenvolvimento de doenças metabólicas e vasculares associadas com essas condições.
O Dr. Vaidya disse claramente que o papel do tratamento com a vitamina D em evitar o desenvolvimento de doenças associadas com excesso de atividade do sistema renina-angiotensina ainda não foi bem determinado. Ele sente, no entanto, que essa área merece investigação.
Ele explicou que o mecanismo de ação por traz da intervencionista não é bem compreendido, e é difícil desenhar um bom estudo.
Muitos estudos intervencionistas permitiram que os pacientes permanecessem em uso dos seus inibidores da enzima conversora de angiotensina. O Dr. Vaidya se preocupou que os efeitos da vitamina D na inibição do sistema renina-angiotensina fossem mascarados pela presença de inibidores mais poderosos.
O Dr. Vaidya enfatizou que a inibição do sistema renina-angiotensina induzida pela vitamina D  deveria ser considerada ao se desenhar futuros estudos intervencionistas que avaliariam a influência do tratamento com vitamina D3 em resultados vasculares. Ele explicou que “entender o mecanismo pode influenciar como estudamos os resultados”.
O Dr. Vaidya e Dr. Okwuosa não declararam relações financeiras relevantes.

O óleo de peixe apresenta pequeno efeito nos tiques da síndrome de Tourette


Alguns pais tem grande confiança no óleo de peixe como um tratamento para os “tiques” causados pelo transtorno de Tourette, mas até agora são poucas as evidências de pesquisa.
Em um pequeno estudo de crianças com síndrome de Tourette, os pesquisadores observaram que os ácidos graxos ômega-3 não eram melhores que um placebo na redução da gravidade dos tiques.
Por outro lado, crianças que usaram ômega-3 mostraram uma melhora no grau em que os tiques os incomodavam, relataram os pesquisadores em 14 de maio no periódico Pediatrics.
Por enquanto, não está claro o que fazer com esses resultados, de acordo com a pesquisadora principal Dra. Vilma Gabbay, do Centro de Estudos da Criança NYU, em Nova York e do Instituto de Pesquisa Psiquiátrica Nathan S. Kline em Orangeburg, Nova York.
É possível que os suplementos de ômega-3 tenham afetado o bem-estar das crianças, disse a Dra. Gabbay. Há evidências, por exemplo, de que os ômega-3 possam ajudar a aliviar sintomas de depressão.
Mas o estudo foi pequeno e teve outras limitações. Segundo a Dra. Gabbay, a principal é que estudos maiores são necessários para avaliar se pode haver um papel para suplementos de omega-3 no manejo do Tourette.
Muitas crianças com síndrome de Tourette não precisam de nenhum tratamento especial. Mas outras apresentam sintomas que interferem em sua vida diária, ou tem comorbidades, como o transtorno obsessivo-compulsivo, que podem justificar um tratamento.
“O problema é que as medicações atualmente em uso são pouco toleradas, ou às vezes simplesmente não funcionam”, disse a Dra. Gabbay à Reuters Health. Alguns desses medicamentos incluem antidepressivos, anti-convulsivantes e antipsicóticos.
Curiosamente, disse a Dra. Gabbay, alguns pais relataram que os suplementos de ômega-3 ajudaram a controlar os tiques de seus filhos.
Segundo a Dra. Gabbay, existem razões biológicas para se acreditar que o ômega-3 pode ajudar a reduzir os tiques de Tourette. Pesquisas de laboratório sugerem, por exemplo, que os lipídios afetam certos mediadores cerebrais envolvidos na comunicação e inflamação de celulas nervosas, e se acredita que também estão envolvidos na síndrome de Tourette.
Mas este é o primeiro ensaio clínico a comparar o óleo de peixe contra um placebo, para testá-lo objetivamente.
A Dra. Gabbay e colaboradores randomizaram 33 crianças e adolescentes com síndrome de Tourette para receber uma cápsula de óleo de peixe ou cápsulas de placebo contendo azeite de oliva. Dependendo da idade, as crianças do grupo intervenção receberam 500 ou 1.000 mg de ômega-3 ao dia.
Após 20 semanas, as crianças de ambos os grupos estavam apresentando melhoras na gravidade dos tiques. Mas o grupo de óleo de peixe não estava melhor que o grupo placebo.
No entanto, as crianças recebendo óleo de peixe tinham maior probabilidade de relatar melhora no bem-estar e no impacto que os tiques tinham em suas vidas.
Mais da metade era de “respondedores” neste grupo, contra um quarto a um terço das crianças no grupo placebo.
Exatamente o que tudo isso significa não está claro.
É possível, de acordo com o Dr. Gabbay, que os ômega-3 tenham afetado a forma como as crianças percebiam seus tiques, embora não houvesse nenhum efeito claro sobre a gravidade dos tiques. Mas, ela disse: “Eu não vou dizer aos pais que os ômega-3 são a pílula mágica”.
Ela disse que um grande ensaio clínico é necessário. E provavelmente seria conveniente usar um placebo diferente, ela ressaltou. O azeite de oliva não é um placebo ideal, porque pode indiretamente afetar os níveis corporais de ácidos graxos ômega-3.
Ele disse que algo como óleo de milho seria um placebo melhor.
Por enquanto, a Dra. Gabbay recomenda que os pais prestem atenção à quantidade de ácidos graxos ômega-3 na dieta de seus filhos. Segundo a Dra. Gabbay, se uma criança com síndrome de Tourette não come peixe, pode valer a pena tentar cápsulas de ômega-3. “Mas não se deve esperar que irão beneficiar a gravidade dos tiques”, disse ela.
Referencias:
Pediatrics 2012.

Resultados parciais de estudo de banda gástrica mostram remissão do diabetes| Medcenter Medscape

Resultados parciais de estudo de banda gástrica mostram remissão do diabetes| Medcenter Medscape

Uma relação complicada entre bebidas dietéticas e saúde


Estudos têm apontado que os amantes de refrigerantes dietéticos poderiam enfrentar um maior risco de diabetes e doença cardíaca, mas novos achados sugerem que a dieta geral da pessoa é o que mas importa, no final.
Um estudo recente se tornou o primeiro a relacionar o refrigerante dietético com o risco de infarto e acidente vascular encefálico (veja o histórico da Reuters Health em 17 de fevereiro de 2012). Mas ainda ninguém foi capaz de dizer se as bebidas sem açúcar merecem essa má fama.
Muitos fatores separam os consumidores de bebidas dietéticas e regulares – e, assim, as pessoas que preferem água. Um estudo mais recente tentou avaliar o padrão de dieta em geral dos indivíduos, disse a pesquisadora principal Dra. Kiyah J. Duffey da University of North Carolina at Chapel Hill.
Ela e seus colegas utilizaram dados de mais de 4000 americanos que se inscreveram em um estudo de longa duração sobre saúde cardíaca. Eles tinham todos entre 18 e 30 anos quando o estudo começou no meio dos anos 80.
Ao longo dos 20 anos seguintes, 827 participantes do estudo desenvolveram síndrome metabólica. Os pesquisadores descobriram que os adultos jovens que consumiam bebidas dietéticas tinham mais chance de desenvolver síndrome metabólica do que os que não as consumiam nos 20 anos seguintes.
Mas a situação se tornou mais complexa quando a equipe da Dra. Duffey considerou também o papel da dieta. O menor risco de síndrome metabólica foi observado entre pessoas que não consumiam bebidas dietéticas e seguiam uma dieta “prudente” - rica em alimentos como frutas, vegetais, cereais integrais e peixes.
Além disso, aqueles que consumiam uma dieta prudente mas bebiam bebidas dietéticas tiveram um risco maior de síndrome metabólica – mas não muito.
Ao longo de 20 anos, 20% desses homens e mulheres desenvolveram síndrome metabólica, contra 18% dos que se alimentavam de forma prudente que não consumiam bebidas dietéticas, relatou a equipe da Dra. Duffey em 29 de fevereiro no American Journal of Clinical Nutrition.
Os participantes com maior risco de síndrome metabólica – 32% - foram aqueles que bebiam bebidas dietéticas e seguiam a típica dieta “ocidental”, com muita carne, comida processada e açúcar.
A equipe da Dra. Duffey ajustou para fatores outros além da dieta, também, como o peso dos participantes e seus hábitos de exercícios no início do estudo.
“Eu realmente penso que a dieta global é importante”, disse a Dra. Duffey em uma entrevista.
Se você deseja reduzir calorias, substituir bebidas com açúcar por versões são açúcar fará isso, observou. “Mas se o objetivo é o impacto global na saúde”, disse, “você precisa considerar toda a dieta”.
A Dra. Duffey destacou que esse estudo foi observacional.
Além disso, se as bebidas dietéticas têm um efeito negativo na saúde cardiovascular, como alguns pesquisadores elaboraram, ou se outros fatores são responsáveis, ainda é “definitivamente uma questão em aberto”, disse a Dra. Hannah Gardener, pesquisadora na University of Miami Miller School of Medicine que liderou o estudo recente relacionando as bebidas dietéticas ao risco aumentado de doença cardíaca e acidente vascular encefálico.
“Nós ainda temos um longo caminho até elaborar um guia para a saúde pública” sobre bebidas dietéticas e saúde, disse a Dra. Gardener a Reuters Health.

Cálcio da dieta é melhor que dos suplementos para a segurança cardiovascular


Autores de outro estudo sugerindo que os suplementos de cálcio podem aumentar o risco de infarto do miocárdio, afirmam que as pessoas que efetivamente precisam de mais cálcio devem, em primeiro lugar, e principalmente, tentar aumentar a ingesta deste mineral pela dieta [1]. Publicando seus achados na edição de junho de 2012 do Heart, Dr. Kuanrong Li (Centro Alemão de Pesquisa em Câncer, Heidelberg, Alemanha) e colaboradores concluíram que os suplementos de cálcio “deve ser usados com cautela.”
Eu não diria que suplementos de cálcio são prejudiciais, mas eu não diria que são inofensivos.
A autora sênior, nutricionista Dra. Sabine Rohrmann (Universidade de Zurique, Suíça), disse ao heartwire: “Eu não diria que suplementos de cálcio são prejudiciais, mas eu não diria que são inofensivos.” E embora ela não acredite que deve haver um aviso para não usar esses suplementos, “porque mais trabalhos são necessários”, os médicos devem inicialmente tentar encorajar os pacientes que têm deficiência de cálcio a obter o que precisam pela dieta, ela destaca.
“Meu conselho é que os médicos devem avaliar cuidadosamente a dieta de seus pacientes e tentar fazer ajustes (recomendar os alimentos apropriados). Se a ingesta de cálcio não for o suficiente, devem recomendar um suplemento com dose máxima de 500 mg. Melhor ainda seria recomendar uma dose mais baixa a ser tomada duas vezes ao dia.
Grandes quantidades de cálcio pode gerar um “pico”, levando a aterogênese
Li et al e os autores de um editorial de acompanhamento [2] – Drs. Ian R Reid e Mark J Bolland (University of Auckland, Nova Zelândia), os quais já publicaram pesquisa sobre o tema – dizem acreditar que um “pico” sérico na concentração de cálcio, que ocorre após a suplementação com doses grandes de cálcio, pode ser o responsável pelo maior risco de infarto do miocárdio, possivelmente conduzindo ou acelerando a aterogênese.
Devemos voltar a ver o cálcio como um componente importante de uma dieta balanceada e não como uma panaceia de baixo custo para o problema universal da perda óssea pós-menopausa.
Por outro lado, o cálcio da dieta é tomado em pequenas quantidades, distribuídas ao longo do dia, usualmente junto com gorduras e proteínas, sendo portanto absorvida lentamente, causando pouca alteração nos níveis séricos de cálcio, eles destacaram.
“Os suplementos de cálcio têm sido amplamente adotados por médicos e pelo público, que acreditam que eles são um forma natural e, portanto, segura de prevenir fraturas osteoporóticas”, dizem Reid e Bolland.
“Está agora se tornando aparente que usar este micronutriente em uma ou duas doses diárias não é natural, uma vez que não reproduz os mesmos efeitos metabólicos do cálcio nos alimentos. Devemos voltar a ver o cálcio como um componente importante de uma dieta equilibrada e não como uma panaceia de baixo custo para o problema universal da perda óssea pós-menopausa”, acrescentam.
“Evidências crescentes” de um efeito cardiovascular dos suplementos de cálcio
Li et al analisaram os dados epidemiológicos de uma de duas coortes alemãs, Heidelberg, que participam do European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition Study (EPIC). Havia 23 980 participantes com idade entre 35 e 64 anos, sem história de eventos cardiovasculares maiores no recrutamento. Um questionário auto-administrado de frequência alimentar foi usado para avaliar o consumo de 148 alimentos nos 12 meses anteriores à data de recrutamento. Em uma entrevista inicial e questionários de acompanhamento, os participantes foram questionados se haviam tomado regularmente vitaminas ou suplementos minerais nas últimas quatro semanas.
Após um tempo de acompanhamento médio de 11 anos, 354 infartos, 260 acidentes vasculares encefálicos e 267 mortes cardiovasculares foram documentados. Não houve associação entre o uso de suplementos de cálcio e acidente vascular cerebral ou mortalidade cardiovascular. Mas os usuários de quaisquer suplementos que continham cálcio apresentaram um risco significativamente aumentado de infarto do miocárdio em comparação com não usuários de suplementos (HR 1,86; IC 95% 1,17-2,96) após ajuste multivariado. Este efeito foi ainda maior naqueles que usaram apenas suplementos de cálcio, em comparação com combinação de suplementos que continham cálcio (HR 2,39; IC 95% 1,12-5,12).
Embora Rohrmann admita que o número de eventos tenha sido pequeno, apenas 20 infartos em 851 usuários de qualquer suplemento e apenas sete infartos entre as 256 pessoas que usavam apenas suplementos de cálcio, em comparação com 256 eventos nos 15.959 não-usuários de suplementos, ela diz que os resultados ainda são válidos “porque são estatisticamente significantes.”
Ela também diz que os novos resultados se somam aos de vários outros estudos observacionais e meta-análises ao longo dos últimos anos que têm sugerido uma associação entre a suplementação de cálcio e aumento do risco de infarto do miocárdio.
Reid e Bolland concordam em seu editorial que esta é outra peça do quebra-cabeça. “Assim, evidências crescentes de um efeito cardiovascular real do uso de suplementos de cálcio, levantando a questão de saber se este efeito é suficientemente importante para anular os efeitos benéficos sobre fraturas.”
Isso não significa que o cálcio não é importante, mas eu gostaria de incentivar as pessoas a usar fontes alimentares como uma alternativa aos suplementos.
Li et al também observaram que a ingesta total de cálcio foi de certa forma protetora contra o infarto do miocárdio, embora não tenham observado uma associação linear, como previamente publicada. Em comparação com aqueles no menor quartil de consumo de cálcio da dieta e de laticínios, pessoas no terceiro quartil tinham um risco cerca de 30% menor de infarto do miocárdio (HR de 0,69 e 0,68), que foi significante. Mas enquanto aqueles no quartil mais elevado também tiveram um menor risco de infarto do miocárdio que aqueles no quartil inferior, essa diferença não foi significativa, disse Rohrmann.
“Eu não sou uma especialista em osteoporose”, disse ela, “mas as pessoas abaixo dos 50 anos de idade precisam de cerca de 1000 mg de cálcio ao dia e aquelas acima dos 50 em torno de 1200 mg. E o que sabemos da literatura é que muito mais que estes valores não aumentam muito os benefícios. Além disso, há coisas muito mais eficazes para serem recomendadas para a prevenção da osteoporose que o cálcio, como exercício e vitamina D. Isso não significa que o cálcio não é importante, mas eu gostaria de incentivar as pessoas a usar fontes alimentares como uma alternativa aos suplementos. Para quem não tolera bem os produtos lácteos, brócolis, repolho e couve são ricas fontes de cálcio, e existem águas minerais e sucos de laranja disponíveis que são enriquecidos com doses mais baixas de cálcio do que os suplementos.
Pesquisadora diz que a cobertura da imprensa foi, no geral, “boa”. 
O artigo de Li et al e o editorial de acompanhamento geraram grande cobertura da imprensa em todo o mundo na semana passada, com uma busca encontrando 199 artigos sobre o tema, hoje.
Muitos saíram com a manchete de que suplementos de cálcio quase dobram o risco de eventos cardíacos. No entanto, muitas destas publicações esclareceram no texto que a suplementação deve ser vista com cautela, ao invés de ir tão longe e sugerir que o uso deve ser abandonado. Outras manchetes foram mais cautelosas, incluindo do New York Times, que usou a manchete “Tomar cálcio pode representar um risco para o coração [3].”
Algumas notícias assumiram uma postura diferente, como uma do site do Daily Telegraph britânico [4], intitulada “Não há necessidade de pânico sobre nova pesquisa do cálcio em eventos cardíacos”, que acompanhou uma entrevista em vídeo comNatasha Stewart, enfermeira cardíaca sênior do British Heart Foundation ( BHF). Ela aconselhou aos pacientes que receberam prescrição de suplementos de cálcio a continuar a usá-los, mas para consultar seu médico com qualquer dúvida. “Não se preocupem com o que estes resultados dizem, precisamos de mais pesquisas”, observou ela. No entanto, um artigo sobre o mesmo estudo, que também foi publicado online no site [5] afirmou: “Pílulas de cálcio 'dobram o risco de eventos cardíacos'”, como fez uma manchete sobre o artigo que saiu na primeira página da versão impressa do    jornal. Outras publicações tentaram mostrar os dois lados da história [6], tentando passar mensagens importantes para os leitores.
No geral, Rohrmann disse ao heartwire, a cobertura da imprensa foi “boa”. Esperávamos que os médicos que tratam pacientes com osteoporose ficariam hesitantes sobre nossos resultados. Como uma nutricionista, eu sempre recomendo que as pessoas devem tentar obter os nutrientes da dieta. Eu acredito que muitas pessoas confiam nos suplementos para compensar uma dieta desequilibrada. No entanto, para os pacientes, é importante esclarecer a situação com o médico.”

Li et al e ambos os editorialistas não declararam conflitos de interesse.

Referencias:
  1. LI K, Kaaks R, Linseisen J, et al. Associations of dietary intake and calcium supplementation with MI and stroke risk and overall CV mortality in the Heidelberg cohort of the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition Study (EPIC-Heidelberg). Heart 2012; 98:920-925. Abstract
  2. Reid IR and Bolland MJ. Calcium supplements: Bad for the heart? Heart 2012; 98:895-896. Abstract
  3. O'Connor A. Taking calcium may pose heart risks. New York Times, May 24, 2012. Available here.
  4. No need to panic over new calcium heart attack research, say British Heart Foundation. Daily Telegraph, May 23, 2012. Available here.
  5. Adams S. Calcium pills 'double heart attack risk.' Daily Telegraph, May 24, 2012. Available here.
  6. Calcium pill heart attack link unclear. Carrick Gazette, May 30, 2012. Available here.

Diabetes tipo 2 associado à gordura abdominal


A circunferência abdominal, uma medida simples e barata da distribuição de gordura, também é um forte preditor de risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, especialmente nas mulheres, de acordo com os resultados de um grande estudo caso-coorte.
Claudia Langenberg, MD, PhD, do Instituto de Ciências Metabólicas do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, Reino Unido, e colaboradores do Consórcio InterAct publicaram seus achados em um artigo publicado online 05 de junho em PLoS Medicine.
Após ajustar para índice de massa corporal (IMC), atividade física, tabagismo e educação, os pesquisadores observaram que para cada aumento de 1 desvio padrão na circunferência abdominal em homens, o risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumentou 37% (intervalo de confiança de 95%, 19% - 58%). Entre as mulheres, cada aumento de 1 desvio padrão na circunferência abdomianl correspondeu a um aumento de 125% no risco de diabetes tipo 2 (intervalo de confiança de 95%, 90% - 166%).
Mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes. Embora os obesos estejam sob maior risco de desenvolver a doença, muitas pessoas que apresentam apenas excesso de peso também desenvolvem diabetes tipo 2. Idealmente, as pessoas sob maior risco seriam aconselhadas a ter uma dieta saudável e fazer exercícios regularmente, mas tem sido difícil e proibitivamente caro oferecer aconselhamento quanto ao estilo de vida individualizado para todos que estão com sobrepeso ou obesos.
A equipe de pesquisa buscou identificar uma forma de distinguir aqueles que têm o maior risco de desenvolver diabetes daqueles com menor risco, que fosse confiável em diferentes valores de IMC. “Estudos prévios foram, em geral, muito pequenos para estimar as taxas de incidência de diabetes tipo 2 em diferentes níveis de IMC e de circunferência abdominal com a precisão necessária para orientar decisões clínicas ou guiar políticas de saúde”, escrevem os autores.
Os pesquisadores usaram dados do estudo Consórcio InterAct para estimar a associação entre  IMC e circunferência abdominal e o risco a longo prazo de diabetes tipo 2. Eles avaliaram as medidas de peso, estatura e circunferência abdominal basais de 12,403 indivíduos que desenvolveram diabetes tipo 2, assim como de um subgrupo estratificado de 16,154 participantes do estudo Investigação Europeia Prospectiva em Câncer e Nutrição em 26 centros em 8 países europeus. O risco aumentou entre os grupos definidos pelo IMC e circunferência abdominal, com esta medida aumentando fortemente o risco de diabetes nas mulheres.
Homens obesos (IMC > 35 kg/m²) com uma circunferência abdominal de 102 cm ou superior tinham 22 vezes mais chances (intervalo de confiança de 95%, 14,3 – 33,8) de desenvolver diabetes tipo 2 que os homens com peso normal (IMC de 18,5 – 22,4 kg/m²) e circunferência abdominal menor que 94 cm. Mulheres obesas com circunferência abdominal de 88 cm ou superior tinham chances de desenvolver diabetes 31,8 vezes maiores que as mulheres com peso normal e esta medida menor que 80 cm.
As medidas de circunferência abdominal destacam um subgrupo de indivíduos com sobrepeso, cuja probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 ao longo de 10 anos (homens, 70/1000 pessoas-ano; mulheres, 44/1000 pessoas-ano) é semelhante ao risco de diabetes entre os obesos (entre 50 a 103 por 1000 pessoas-ano nos homens e entre 28 a 74 por 1000 pessoas-ano em mulheres).
A circunferência abdominal “está fortemente e de forma independente associada com o diabetes tipo 2, especialmente em mulheres, e deve ser medida com mais frequência,” a Dra. Langenberg e seus colaboradores concluem.
Os autores também apontam que este é o maior estudo de incidência de diabetes até o presente a investigar as contribuições individuais e em conjunto de IMC e circunferência abdominal. Uma vez que os participantes do estudo eram de descendência europeia, os autores advertem contra inferir a contribuição desta medida no risco de diabetes em outros grupos étnicos com composição corporal e incidência de diabetes tipo 2 potencialmente diferentes.
O estudo foi financiado pelo Projecto Integrado da UE. Um dos autores do estudo recebeu financiamento da Novo Nordisk.

Motivação

Os motivados enxergam oportunidades nas dificuldades… Os desmotivados enxergam dificuldades nas oportunidades! Os motivados fazem… Os desmotivados reclamam.
http://ogerente.com.br

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Quais são os distúrbios nutricionais relacionados com a doença de Parkinson?



Indivíduos com doença de Parkinson (DP) são suscetíveis à perda de peso e desnutrição, sendo a perda progressiva de peso uma característica importante da progressão dessa doença. Os movimentos involuntários associados com a DP resultam em maior gasto de energia, além disso, tanto os sintomas da doença quanto os efeitos adversos do tratamento podem limitar a ingestão de alimentos.
A DP é uma doença crônica, neurodegenerativa e progressiva. As manifestações motoras incluem tremor de repouso, bradicinesia (lentidão de movimentos), rigidez muscular e alterações do equilíbrio. Essas manifestações são responsáveis por incapacidades física e psíquica, havendo também manifestações não motoras, como psicose, transtornos cognitivos e depressão. Devido à dificuldade em realizar movimentos repetitivos, tremor e/ou rigidez de mandíbula, a mastigação pode ser prejudicada, gerando fadiga, que podem levar a interrupção da alimentação e ingestão inadequada de alimentos. Além disso, os sintomas não motores associados com a disfagia podem ser responsáveis pelo comprometimento do estado nutricional e balanço hídrico. 

Outros sintomas como o refluxo gastroesofágico, constipação e gastroparesiatambém contribuem para os distúrbios nutricionais e afetam significativamente a qualidade de vida destes indivíduos. As alterações na motilidade gástrica e intestinal podem levar à distensão abdominal, náuseas, desconforto e saciedade precoce, reduzindo ainda mais a ingestão de alimentos. 

Outro aspecto importante da DP é o tratamento com o medicamento levodopa (principal droga utilizada no tratamento da DP, que alivia os sintomas por aumentar as concentrações de dopamina), em que alguns aminoácidos dietéticos podem competir com esta droga em relação a absorção intestinal e transporte desse medicamento através da barreira sangue-cérebro, limitando assim a sua eficácia e sendo responsável pela ocorrência de flutuações motoras. Assim, diretrizes recomendam dieta com baixo teor de proteínas à medida que a doença progride, pois nesses casos são necessárias doses mais elevadas de levodopa. 

Portanto, a avaliação nutricional nesses indivíduos deve ser minuciosa, buscando investigar as deficiências de macro e micronutrientes, com o objetivo de retardar os distúrbios nutricionais relacionados com a DP e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.



Bibliografia (s)

Barichella M, Cereda E, Pezzoli G. Major nutritional issues in the management of Parkinson's disease. Mov Disord. 2009;24(13):1881-92.

Sheard JM, Ash S, Silburn PA, Kerr GK. Prevalence of malnutrition in Parkinson's disease: a systematic review. Nutr Rev. 2011;69(9):520-32.

Cereda E, Barichella M, Pezzoli G. Controlled-protein dietary regimens for Parkinson's disease. Nutr Neurosci. 2010;13(1):29-32.

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Aguardo retorno e muito obrigada, desde já.
Fabiana Andrade
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Francesca Schürhaus
Supervisora de Santa Catarina
CSC Nutrisaude
Skype: nutri445
Fone: (47) 9102 5699;
         (48) 9994 7535.

Interessantíssimo documento sobre o posicionamento do CFN sobre alimentos transgênicos e produzidos com o uso de Agrotóxicos.

http://www.nutritotal.com.br/diretrizes/files/241--PosicionamentoCFNAlimentosTransgenicos.pdf

Pressão arterial cultive bons hábitos

http://www.nutritotal.com.br/publicacoes/files/1391--HipertensaoAPN.pdf

Qual é a influência que o ácido graxo ômega-3 tem sobre a atenção cognitiva e memória? 
   
 
Atualmente, cerca de 25% da população acima de 85 anos possui um significativo comprometimento da atenção cognitiva. Estima-se que a prevalência global de déficit cognitivo e demência, incluindo doença de Alzheimer, irá aumentar significativamente em proporção ao aumento da expectativa de vida. A deterioração da memória e atenção cognitiva, e por fim o estabelecimento da doença de Alzheimer debilita gravemente o indivíduo, comprometendo diretamente a qualidade de vida do paciente e dos familiares (1).

Diversas linhas de pesquisa têm focado em identificar meios de retardar o declínio cognitivo ou melhorar a memória em pacientes com doença de Alzheimer. Dentre estas linhas, destaca-se o ácido graxo ômega-3.

Ácidos graxos ômega-3 (AG n-3) constituem um fator dietético com potencial de influenciar o declínio cognitivo e perda de memória durante o envelhecimento. AG n-3 do tipo ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA) são cruciais para o desenvolvimento e a função normal cerebral (2). DHA é particularmente importante para a função cerebral devido a sua influência nas propriedades da membrana neuronal, responsável pela sinalização celular (3). A concentração de DHA no cérebro diminui com a idade, tanto em humanos quanto em ratos (4,5), consequência provavelmente relacionada à deterioração das funções do sistema nervoso central devido ao envelhecimento (4).

Diversos estudos encontraram que o consumo de peixe, principal fonte dietética de AG n-3, está associado com redução do risco de declínio cognitivo e demência (6-9). Outros estudos observaram que o consumo de DHA somente, e não de outros tipos de AG n-3, está associado com diminuição do risco de doença de Alzheimer (6). Estudos analisando a composição de acidos graxos no plasma confirmam os estudos dietéticos, ao encontrar direta associação entre AG n-3, especialmente DHA, e redução do risco de doença de Alzheimer (10,11). Maior proporção de acidos graxos saturados e AG ômega-6 na membrana de eritrócitos foram associados com maior risco de declínio cognitivo (10). Inversamente, uma maior proporção de AG n-3 foi diretamente relacionado com menor risco de declínio cognitivo (10).

Entretanto, os efeitos benéficos do AG n-3 são ainda inconclusivos em relação ao tipo de população beneficiada. Estudo duplo-cego, randomizado, avaliou o uso de suplemento de AG n-3 ou placebo na doença de Alzheimer em 32 participantes com comprometimento cognitivo leve a moderado e 23 participantes com declínio cognitivo leve. Os resultados mostraram que somente os participantes com comprometimento cognitivo leve se beneficiaram com a suplementação de AG n-3 (12).

Resultados similares foram encontrados em recente metanálise, onde avaliou-se estudos clínicos (somente duplo-cego, randomizado, placebo-controle) sobre desempenho cognitivo e uso de suplemento de AG n-3 em três populações distintas: adultos saudáveis, pacientes com doença de Alzheimer e indivíduos com comprometimento cognitivo sem demência (13). Dez estudos foram incluídos e os benefícios da suplementação foram estatisticamente significativos somente em indivíduos com comprometimento cognitivo sem demência. Nesta população observou-se melhora de atenção e velocidade de processamento de informações (13).

Estudo com 402 indivíduos com doença de Alzheimer de leve a moderada não encontrou nenhum benefício da suplementação com DHA para retardar a função cognitiva (14). Os autores alertam que apesar do resultado negativo, devido à evidências epidemiológicas apontarem para uma boa associação entre DHA e risco de doença de Alzheimer, possivelmente uma intervenção com AG n-3 seja mais
 
efetiva se iniciada precocemente no curso da doença, e não quando a demência já está instalada (14).

Desta maneira, pode-se concluir que o uso de AG n-3 para atenção cognitiva, memória e doença de Alzheimer ainda não possui uma indicação clara, visto que estudos clínicos apontaram benefícios e outros falharam na demonstração. Deve-se levar em conta também o tipo de população estudada.



Letícia De Nardi Campos
Nutricionista. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Gastroenterologia da FMUSP. Pesquisadora do Laboratório de Metabologia e Nutrição em Cirurgia (METANUTRI - LIM 35 - FMUSP). Especialista em Nutrição Clínica pelo GANEP.

Referências:
1. Itua I, Naderali EK. Review: omega-3 and memory function: to eat or not to eat. Am J Alzheimers Dis Other Demen. 2010;25(6):479-82.

2. Neuringer M, Anderson GJ, Connor WE. The essentiality of n-3 fatty acids for the development and function of the retina and brain. Annu Rev Nutr. 1988;8:517–541.

3. Uauy R, Dangour AD. Nutrition in brain development and aging: Role of essential fatty acids.Nutrition Reviews. 2006;64(5):S24–S33.

4. Soderberg M, Edlund C, Kristensson K, Dallner G. Fatty-Acid Composition of Brain Phospholipids in Aging and in Alzheimers-Disease. Lipids. 1991;26(6):421–425.

5. Suzuki H, Park SJ, Tamura M, Ando S. Effect of the long-term feeding of dietary lipids on the learning ability, fatty acid composition of brain stem phospholipids and synaptic membrane fluidity in adult mice: a comparison of sardine oil diet with palm oil diet. Mech Ageing Dev.1998;101(1-2):119–128.

6. Morris MC, Evans DA, Bienias JL, et al. Consumption of fish and n-3 fatty acids and risk of incident Alzheimer disease. Arch Neurol. 2003;60(7):940–946.

7. Barberger-Gateau P, Letenneur L, Deschamps V, Pérès K, Dartigues JF, Renaud S. Fish, meat, and risk of dementia: cohort study. BMJ. 2002;325(7370):932–933.

8. Lim WS, Gammack JK, Van Niekerk J, Dangour AD. Omega 3 fatty acid for the prevention of dementia. Cochrane Database Syst Rev. 2006;(1):CD005379.

9. Fotuhi M, Mohassel P, Yaffe K. Fish consumption, long-chain omega-3 fatty acids and risk of cognitive decline or Alzheimer disease: a complex association. Nat Clin Pract Neurol. 2009;5(3):140–152.

10. Heude B, Ducimetière P, Berr C. EVA Study. Cognitive decline and fatty acid composition of erythrocyte membranes: the EVA Study. Am J Clin Nutr. 2003;77(4):803–808.

11. Schaefer EJ, Bongard V, Beiser AS, et al. Plasma phosphatidylcholine docosahexaenoic acid content and risk of dementia and Alzheimer disease: the Framingham Heart Study. Arch Neurol. 2006;63(11):1545–1550.

12. Chiu CC, Su KP, Cheng TC, et al. The effects of omega-3 fatty acids monotherapy in Alzheimer’s disease and mild cognitive impairment: a preliminary randomised double-blind placebocontrolled study. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2008;32(6):1538-1544.

13. Mazereeuw G, Lanctôt KL, Chau SA, Swardfager W, Herrmann N. Effects of omega-3 fatty acids on cognitive performance: a meta-analysis. Neurobiol Aging. 2012 Feb 3. [Epub ahead of print].

14. Quinn JF, Raman R, Thomas RG, et al. Docosahexaenoic acid supplementation and cognitive decline in Alzheimer disease: a randomized trial. JAMA. 2010;304(17):1903-11.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Artigo intolerância a lactose Prof. Dr. Mário C. Vieira

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Artigo Nutrição no primeiro ano de vida com Prof. Hélio Rocha (Nutrólogo Pediátrico)

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Concurso para nutricionista

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Curso de oratória comunicação verbal e técnicas de apresentação em Blumenau

O Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU está com inscrições abertas para o Curso de Extensão "Comunicação verbal, oratória moderna e técnicas de apresentação", o curso será realizado no período de férias, e as horas do curso podem ser validadas como atividades complementares, seguem mais informações.


COMUNICAÇÃO VERBAL, ORATÓRIA MODERNA E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO
Professora:
 Cíntia Lopes
Carga Horária: 
18 h/a.
Realização do Curso: 
De 16 à 20/07 de 2012
Horário: 
Das 18h30min às 22h.
Local: 
Campus I - Rua Dr. Pedro Zimmermann, 385 Salto do Norte - Blumenau.
Investimento: 
R$ 100,00 para público interno (acadêmicos, egressos, funcionários e professores do Grupo UNIASSELVI) e R$ 125,00 para público externo.
Período de Inscrição: 
4/06 à 12/07/2012.
Local: 
Tesouraria dos dois campi do Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU.
Informações: 
Coordenadoria de Extensão da FAMEBLU - (47) 3321-9058 - das 13h às 22h
ass.extensao.fameblu@uniasselvi.com.br