sábado, 29 de dezembro de 2012

O que são os suplementos “queimadores de gordura”?


O termo “queimadores de gordura” (do inglês, “Fat Burns”) é usado para descrever suplementos nutricionais que aumentam agudamente o metabolismo de lipídios ou o gasto energético, favorecendo a perda de peso. Isto ocorre devido a diminuição da absorção de gordura, ou pelo aumento da oxidação de gordura durante o exercício físico, ou por outro mecanismo que cause em longo prazo adaptações que interfiram no metabolismo, com consequente aumento da perda de peso.

Frequentemente, esses suplementos contêm diversos ingredientes, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns estudos afirmam que a combinação dessas substâncias proporciona efeitos adicionais na perda de peso, enquanto que outros pesquisadores contestam que a combinação irá apresentar melhores resultados.

Os principais ingredientes presentes nos suplementos queimadores de gordura incluem a cafeína, chá verde, carnitina, o ácido linoleico conjugado (CLA), forscolina (produzida pela planta Coleus forskohlii), cromo e fucoxantina (pigmento presente em algas pardas). Com base na literatura disponível, a cafeína e os polifenóis do chá verde são as substâncias que apresentam maiores evidências em termos de aumento do metabolismo de gordura. Os demais suplementos, embora apresentem resultados promissores, ainda faltam estudos para apoiar as evidências do seu uso clínico.


http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=658&categoria=6target=_blank

fitoquimicos na redução da adiposidade

 Sim. Os principais fitoquímicos que atuam na inibição da adiposidade são: resveratrol, epigalocatequina-3-galato (EGCG), genisteína e capsaisina. De maneira geral, a literatura relata que existe um progresso substancial em ralação ao conhecimento dos fitoquímicos e as suas ligações à obesidade. Alguns estudos demonstram também efeitos de outros fitoquímicos como a apigenina, luteolina, kaempferol, miricetina, proantocianidinas, xanthohumol, dentre outros. Essa variedade de substâncias pode ser encontrada em frutas, verduras e ervas, incluindo alecrim, pimentão, aipo, hortelã, alecrim, soja, pimenta, brócolis, uva e em outros alimentos funcionais.

Esses fitoquímicos podem atuar em diferentes fases de desenvolvimento das células do tecido adiposo, como na inibição da diferenciação de pré-adipócitos, estimular a lipólise, induzir a apoptose de adipócitos existentes e, consequentemente, reduzem a massa do tecido adiposo. A quantidade de tecido adiposo pode ser regulada pela inibição da adipogênese a partir de células precursoras, bem como o controle do tamanho dos adipócitos. A obesidade é induzida pela hipertrofia dos adipócitos e ao recrutamento de novos adipócitos a partir de células precursoras e estes dois processos são dependentes da regulação da diferenciação dos adipócitos.

Estudos experimentais descrevem que o resveratrol diminui a adipogênese e a viabilidade de pré-adipócitos em amadurecimento. Em análise molecular, verifica-se que esses efeitos ocorrem por inibição de fatores de transcrição e enzimas específicas nesse processo de diferenciação, além de modular genes relacionados com a função mitocondrial. O resveratrol também pode aumentar a lipólise e reduzir a lipogênese em adipócitos já maduros.

Outro estudo experimental verificou que a suplementação dietética de ratas idosas ovariectomizadas com uma combinação de resveratrol, vitamina D, quercetina e genisteína diminuíram o ganho de peso, bem como inibiu a perda de massa óssea.

Hwang e colaboradores identificaram em estudo in vitro, que o tratamento de células com genisteína, EGCG e capsaicina inibiu o processo de diferenciação de adipócitos, levando à apoptose de adipócitos maduros.

A genisteína é um polifenol derivado da soja, que tem diversas ações já conhecidas no controle do câncer. Alguns estudos experimentais relataram que a genisteína apresentou efeitos anti-adipogênicos, entretanto, seu mecanismo de ação exato ainda não é conhecido.

A inibição da adipogênese pelo EGCG (principal polifenol do chá verde) tem sido demonstrada em linhagens celulares, modelos animais e humanos. Estudos clínicos mostraram que esse fitoquímico é capaz de reduzir o peso corporal, índice de massa corporal e de massa gorda. Seu mecanismo de ação foi observado em linhagem celular e modelos animais, em que o EGCG inibiu vias de sinalização de crescimento de adipócitos e diminuiu a expressão de enzimas lipogênicas.


http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=630&categoria=11target=_blank

Hortaliças na web

Site interessante sobre hortaliças com dicas de como comprar, conservar e até receitas. Muito legal

http://www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb/index.html

Nutricosméticos



O que são nutricosméticos?

Os nutricosméticos são produtos para administração oral, formulados e comercializados especificamente para propósitos de beleza, podendo ser apresentados na forma de cápsulas, alimentos ou bebidas. Esses produtos surgiram a partir do conceito de “beleza de dentro para fora”, caracterizado pelo uso de dieta e suplementos orais para produzir benefícios na aparência física.

Os nutricosméticos, entretanto, não devem ser confundidos com os nutracêuticos ou cosmecêuticos. A tabela abaixo demonstra as principais diferenças entre estes termos.
Tabela contendo conceitos com as principais diferenças entre nutricosméticos, nutracêuticos e cosmecêuticos:



Portanto, trata-se de suplementação oral de nutrientes, também conhecidos como "pílulas da beleza", "beleza de dentro" e até mesmo "cosméticos orais". Uma das principais alegações desses produtos é o combate aos radicais livres gerados pela radiação solar. Assim, os antioxidantes estão entre os ingredientes mais utilizados como nutricosméticos, dos quais os mais conhecidos são: carotenoides (beta-caroteno, licopeno, luteína, zeaxantina e astaxantina) e polifenóis (antocianidinas, catequinas, flavonoides, taninos e procianidinas).


http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=701&categoria=28

sábado, 15 de dezembro de 2012

portal INFORMÁLCOOL.

 Se você é um profissional  ou gestor de saúde, familiar, usuário de álcool ou alguém preocupado com algum parente ou amigo, aqui você encontrará informações importantes sobre os efeitos do consumo de álcool. Além disso, você encontrará ferramentas e estratégias que lhe permitirão reduzir ou parar de consumir bebidas alcoólicas. Saiba mais sobre este assunto!

https://www.informalcool.org.br/

Óleo de Coco: verdade ou um mito?

 

Com grande destaque o óleo de coco é apresentado na mídia como uma das soluções para o tratamento da obesidade fazendo com que muitos acreditem em seus benefícios e resultados milagrosos.
No entanto, não há evidências científicas suficientes que justifiquem o uso indiscriminado deste óleo para fins terapêuticos e por tanto deve-se ter cautela ao falar sobre o assunto.
Por se tratar do grupo das gorduras, o óleo de coco tem suas restrições, já que não há estudo que justifique a utilização de quantidades acima das recomendações do consumo de gorduras totais e saturadas para a população, para tratamento de perda de peso, gordura abdominal e do perfil lipídico.
O uso de suplementos a base do óleo de coco deve ser desestimulado, pois não há estudos em humanos suficientes para afirmar qualquer benefício. Trata-se de mais um modismo alimentar, na tentativa de encontrar um alimento milagroso para resolver uma questão tão mais complexa.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ARTIGO: UTENSÍLIOS PARA ALIMENTOS E IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS


Resumo
Há grande variedade de materiais empregados na confecção de utensílios para os alimentos:
barro, ferro, vidro, cerâmica, inox, pedra, alumínio e outros. Cerca de 43% de panelas vendidas
atualmente nos Estados Unidos são de aço inoxidável. Outra parcela da população utiliza
utensílios de alumínio. Este artigo visa especular a contribuição  nutricional de utensílios  usados
na preparação de alimentos e feitos de três diferentes materiais  (alumínio, ferro e aço inoxidável),
através de revisão de literatura científica.

http://www.scielo.br/pdf/rn/v13n3/7901.pdf

sábado, 20 de outubro de 2012

O que são produtos de glicação avançada e quais as implicações para a saúde?

Os produtos de glicação avançada (AGEs, do inglês, advanced glycation end-products) são formados por meio da reação de glicação não enzimática de escurecimento, também conhecida como reação de Maillard. Trata-se de uma grande variedade de substâncias formadas a partir de interações amino carbonilo, entre açúcares redutores ou lipídios oxidados e proteínas, aminofosfolipídeos ou ácidos nucléicos. Os principais AGEs formados no organismo são: carboximetil-lisina, carboxietil-lisina, pentosidina, pirralhinha e dímeros de glioxal e metilglioxal. 

A formação endógena de AGEs envolve mecanismos do “estresse carbonílico”, em que a oxidação de lipídios ou de açúcares gera compostos dicarbonílicos intermediários altamente reativos. Durante algumas das reações que levam à formação de AGEs são geradas espécies reativas do oxigênio (EROs), levando ao estresse oxidativo e com consequente danos estruturais e funcionais às macromoléculas. 

Em pacientes com diabetes mellitus (DM), a hiperglicemia crônica ou picos de glicemia no período pós-prandial promovem a modificação não enzimática de diversas macromoléculas, propiciando a geração de AGEs. A elevada concentração sérica de AGE está relacionada com o desenvolvimento de doença vascular aterosclerótica e favorece o aumento do estresse oxidativo celular. Esse estresse oxidativo é apontado como um dos mecanismos fisiopatológicos das complicações tardias do DM, como nefropatia, retinopatia, neuropatia e aterosclerose.

As concentrações de AGEs encontram-se aumentadas não só na hiperglicemia, mas também em outras situações clínicas como insuficiência renal crônica, doenças inflamatórias e autoimunes. Os AGEs circulantes na corrente sanguínea se ligam em receptores para AGE (RAGE) presentes na superfície celular e promovem a geração de EROs, com ativação do fator nuclear kappa B (NF-kB). Este último promove o aumento de expressão de marcadores inflamatórios e moléculas de adesão, que agravam o dano vascular. A expressão de RAGE encontra-se especialmente aumentada em paciente com DM e a sua atenuação reduz o desenvolvimento de lesão aterosclerótica. 

A dieta é a principal fonte exógena de AGEs, que podem ser absorvidos no trato gastrintestinal e transportados pela albumina e por partículas de LDL-c (lipoproteína de baixa densidade). Os alimentos que têm sido descritos com altas concentrações de AGEs são aquelesricos em gorduras, como manteiga e margarina, carnes e queijos (especialmente o queijo parmesão), produtos industrializados, como cereais matinais, biscoitos e batatas do tipo chips ou fast food. 

As técnicas de processamento empregadas pela indústria podem promover a formação de AGEs nos alimentos, especialmente a desidratação e o aquecimento a altas temperaturas. A utilização de temperaturas superiores a 170°C, como fritar, assar e grelhar, potencializam a formação de AGEs, enquanto que a cocção em temperaturas mais brandas (em torno de 100°C) na presença de umidade, como o cozimento em água ou em vapor, contribui para o menor conteúdo de AGEs. 

Estudos em humanos comprovaram a associação entre o consumo de alimentos fritos, assados ou grelhados e aumento das concentrações séricas de AGEs, bem como de marcadores inflamatórios. Embora nenhum alimento ou algum composto bioativo tenha comprovadamente efeito em reduzir os níveis de AGEs, as seguintes substâncias têm demonstrado efeitos anti-AGE, como a vitamina B6, alilcisteína (componente do extrato de alho), compostos fenólicos, vitaminas C e E, tiamina (vitamina B1) e taurina. Entretanto, são necessários mais estudos para essa comprovação.

http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=692&categoria=7

Risco de câncer está relacionado à dieta desequilibrada.

Consulfarma - Notícias - Risco de câncer está relacionado à dieta desequilibrada.

Planta chinesa reduz câncer no pâncreas.

Consulfarma - Notícias - Planta chinesa reduz câncer no pâncreas.

Evento / II Jornada de Nutrição e Câncer ido ICESP



Data: de 08/11/2012 até 08/11/2012

Realização: Diretoria Geral de Assistência (DGA) / Serviço de Nutrição e Dietética (SND) e Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN-ICESP)

Coordenação: Líria Núbia Alvarenga, Thais de Campos Cardenas, Maria Manuela Ferreira Alves de Almeida, Serena Nunes Vianna, Dan Linetzky Waitzberg.


Público-alvo: profissionais da saúde

Inscrições e informações: evento.nutricao@icesp.org.br

Valor da inscrição: R$ 120

Local: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)Av. Dr. Arnaldo, 251, Auditório, 6º andar.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

RECEITA DE FEIJÃO COM LINHAÇA (FARINHA) E SAL DE ERVAS



(Receita desenvolvida por Ana Vládia Moreira, nutricionista da UFRN)

Ingredientes:

100g de feijão carioquinha*
10g de cebola
20g de tomate
20g de jerimum (abóbora)
2g de coentro
2g de cebolinha
10ml de óleo ou azeite – de preferência, extra-virgem, que é mais saudável e estável ao calor
750ml de água
1g de alho
2 colheres (sobremesa) de farinha de linhaça
2 colheres (chá) de sal de ervas

Dica: Se possível, priorize alimentos orgânicos.
Modo de Fazer
Primeiro, selecionar o feijão (de preferência, orgânico, que minimiza substâncias tóxicas comuns, infelizmente, em boa parte dos alimentos de origem vegetal) e adicionar quatro partes de água.
Cozinhar de dois a três minutos sob pressão.
Deixar em repouso na mesma água por uma hora (caso o indivíduo sofra de "gases", sugere-se a eliminação da água e acréscimo de outra – mesmo que alguns nutrientes sejam perdidos, pois os mesmos podem ser compensados com o acréscimo de legumes na preparação, como o jerimum, bem comum no preparo regional do Nordeste, ou outros legumes, como cenoura ou chuchu).
Refogar com os temperos (tempero brasileiro: tomate, cebola, alho, coentro ou salsa e cebolinha). O tempero é a gosto e pode ser feito como de costume. Aconselha-se que, se for congelar parte do feijão, usar o mínimo de tomate (ou mesmo não utilizá-lo), pois, por ser ácido, esse fruto pode levar à mudança de características sensoriais se o congelamento não for feito de maneira correta – o alimento pode ficar mais ácido.
Acrescentar farinha de linhaça (previamente processada em liquidificador ou processador; o excesso pode ser armazenado sob refrigeração) e o sal de ervas** (mistura previamente feita com partes iguais de: alecrim, manjericão, orégano – desidratados – e sal).
Finalmente, juntar o refogado ao feijão. Voltar a cozinhar sob pressão por mais 30 minutos (o tempo varia de acordo com o tipo do feijão).
Está pronto para degustar!
Em quantidades maiores, pode ser dividido em porções e congelado, sem perdas significativas de suas propriedades.

*Esta receita também pode ser feita com grão-de-bico ou soja. É interessante variar, especialmente para que o cardápio não fique monótono para as crianças.
**Sugestão de quantidade para ter o sal de ervas sempre à mão: misturar uma xícara de café de cada ingrediente, processar e armazenar em pote sob refrigeração. Assim, o sabor é bem preservado. É o mesmo princípio que utilizamos com o café. A quantidade de consumo diário deve ficar em torno de, no máximo, uma colher (café) por pessoa em preparações salgadas, visto que ainda há sal de cozinha no mesmo. Portanto, pede-se moderação.
Além das coisas boas que o feijão tem, nesta preparação sugerida, com o acréscimo da linhaça, ele ganha fibras, antioxidantes e ômega 3. As quantidades são pequenas, mas fazem diferença. O sal de ervas ajuda na diminuição do sal absoluto e agrega propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. A mistura pode ser acrescida em qualquer preparação em substituição ao sal. Com a adaptação do paladar, a nutricionista sugere que a quantidade de sal da receita seja diminuída. Importante lembrar que o sal, como fonte de sódio, não deve ser retirado totalmente da dieta, por ser um mineral importante para o controle dos líquidos celulares. O importante é controlar, sim, sua ingestão. Outro fator é a importância do sal na conservação de alimentos. Quanto à linhaça, o único cuidado é adquiri-la na forma de grãos e processá-la como farinha quando desejado. De preferência, utilize-a em preparações em cozimento, pois a semente apresenta fatores antinutricionais que somente o calor úmido (presença de água – por exemplo, carnes cozidas, ensopados, feijão) pode diminuir ou mesmo inativar seus efeitos e, ao mesmo tempo, disponibilizar ao prato coisas boas como fibras, antioxidante e ômega 3.
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VVM0-2708-17982-3-0,00.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Para quem gosta de soja produto com soja não transgênica


A Olvebra utiliza somente soja não transgênica
Além de garantir a qualidade funcional de suas matérias-primas, a Olvebra garante a origem não transgênica da soja utilizada em seus produtos. A empresa também assumiu o compromisso com o Greenpeace de não adquirir soja que tenha sido plantada na Amazônia. Esta prática tem provocado desmatamentos que aumentam os problemas já existentes na maior floresta do mundo.

http://www.olvebra.com.br/pt/empresa/olvebra.asp

Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliças Cultivadas com Agrotóxicos



http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d0c9f980474575dd83f3d73fbc4c6735/nota+tecnica+risco+consumo+frutas+e+hortalicas.pdf?MOD=AJPERES

PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS (PARA)

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/b380fe004965d38ab6abf74ed75891ae/Relat%C3%B3rio+PARA+2010+-+Vers%C3%A3o+Final.pdf?MOD=AJPERES

Talheres, copos, utensílios para Alimentação dos idosos | Dicas de Nutrição

Talheres, copos, utensílios para Alimentação dos idosos | Dicas de Nutrição

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Artigos interessantes

http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/whole-grains-in-metabolic-syndrome.pdf

http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/anti-cancer-diet.pdf

http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/effects-cocoa-on-LDL-and-prostaglandin.pdf

http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/Fibras-saude-coracao.pdf

http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/overweight.pdf

Doenças crônicodegenerativas e obesidade: Estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde

http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/Obesidade-OPAS.pdf

Avaliação de risco crônico da ingestão de resíduos de pesticidas na dieta brasileira


Resumo
Objetivo
Avaliar o risco crônico da ingestão de pesticidas pela dieta, em compostos
registrados no Brasil para uso agrícola até 1999.
Métodos
Foi calculada a Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT) para cada pesticida,
utilizando limites máximos de resíduos estabelecidos pela legislação brasileira e
dados de consumo alimentar. A caracterização do risco foi feita comparando-se a
IDMT com as doses diárias aceitáveis (IDA) de vários países e do Codex
Alimentarius.
Resultados
A IDTM ultrapassou a IDA (%IDA>100) em pelo menos uma região metropolitana
brasileira para 23 pesticidas. Dezesseis compostos com maior %IDA são inseticidas
organofosforados, sendo o paration metílico o composto cuja ingestão mais excedeu
o parâmetro toxicológico (%IDAN
=9.300). O arroz, o feijão, as frutas cítricas e o
tomate foram os alimentos que mais contribuíram para a ingestão. Dos compostos
que apresentaram maior risco, apenas 6 foram registrados de acordo com o Decreto
98.816/90, que dispõe sobre o uso de pesticidas no País.
Conclusões
Os compostos identificados como sendo de potencial risco de exposição crônica
para a população brasileira, e os alimentos que mais contribuíram para a sua
ingestão, devem ser priorizados pelos  órgãos de saúde em programas de
monitoramento de resíduos de pesticidas. Adicionalmente, dados sobre resíduos
em alimentos prontos para o consumo, fatores de processamento e dados sobre
consumo alimentar devem ser gerados para possibilitar o refinamento do estudo.


Artigo completo: http://www.maeterra.com.br/site/biblioteca/Pesticidas-na-Dieta-Brasileira-OK.pdf

CRN 4 em Volta Redonda


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Fibras solúveis e inulina: Porque, Quando e Quanto Prescrever?

http://www.nutritotal.com.br/newsletter/index.php

O que é programação fetal e qual a influência da nutrição?

O termo programação fetal refere-se ao processo pelo qual um estímulo ou insulto, quando ocorrido no período crítico do desenvolvimento, tem efeitos permanentes sobre a estrutura e as funções do organismo. Isso ocorre devido à plasticidade e sensibilidade a alterações do ambiente. 

Esse período crítico do desenvolvimento, para a maioria dos órgãos e sistemas humanos, ocorre especialmente na fase intrauterina. Nesta fase, a plasticidade do organismo requer uma modulação estável da expressão de genes, mediada principalmente por mecanismos epigenéticos, como metilação do DNA (ácido desoxirribonucleico) e modificações em histonas. Dessa maneira, o genoma (paterno e materno) e o epigenoma determinam a sensibilidade a fatores ambientais e o posterior risco de doenças.

Assim, a influência do ambiente intrauterino sobre a saúde do feto é explicada pelo conceito de programação fetal, no qual fez surgir a “origem fetal das doenças dos adultos”, também conhecida como a hipótese de Barker.  

Na fase intrauterina, as mães transmitem informações do ambiente externo, como o seu estado nutricional, através da placenta, e aos lactentes, através da lactação. Diversos estudos demonstraram que o crescimento do feto é o resultado do tamanho corpóreo da mãe e do fornecimento materno de nutrientes. A desnutrição no período fetal ou neonatal pode programar o indivíduo para um aumento ou preservação dos estoques de gordura corporal ao longo da vida. 

Neste sentido, as respostas fetais ou perinatais influenciam mudanças no metabolismo, produção hormonal, sensibilidade tecidual aos hormônios que afetam o desenvolvimento de vários órgãos, levando a alterações persistentes na homeostase metabólica dos filhos.

Portanto, esses conceitos demonstram a importância do questionamento e incentivo de estilo de vida materno mais saudável a fim de evitar doenças e garantir um melhor estado nutricional para seus descendentes.

http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=691&categoria=15

Consumo de azeite de oliva reduz o risco de doença arterial coronariana




Estudo publicado por pesquisadores da Espanha na revistaBritish Journal of Nutrition concluiu que o consumo de azeite de oliva está relacionado com menor incidência no desenvolvimento de doença arterial coronariana (DAC). Os pesquisadores enfatizam a necessidade de manter o uso do azeite na culinária tradicional da dieta mediterrânea para reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

O estudo incluiu 40.142 indivíduos espanhóis participantes da Investigação Prospectiva Europeia sobre Câncer e Nutrição (estudo EPIC, do inglês, European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition), sem histórico de doenças crônicas, incluido doenças cardiovasculares.

Os pesquisadores aplicaram um questionário para coletar informações sobre o consumo alimentar habitual ao longo de 12 meses anteriores. Trata-se de um questionário validado que incluiu uma lista de 662 alimentos comuns e receitas de cada região. As porções de cada alimento consumido, incluindo o azeite adicionado às saladas e no cozimento de alimentos, foram quantificadas através de medidas caseiras padronizadas. No recrutamento, foram coletadas informações sobre o peso, altura, circunferência da cintura, fatores sócio-demográficos e de estilo de vida, incluindo nível de escolaridade, o uso de tabaco, consumo de álcool, atividade física e história clínica. Os participantes do estudo foram acompanhados durante 10,4 anos.

Para cada 10 g/dia de azeite oliva consumido houve redução significativa de 7% no risco de DAC. Essa associação inversa foi mais pronunciada em não fumantes (11% de redução do risco de DAC), nos indivíduos que nunca ou pouco consumiram bebida alcoólica (25% de redução do risco de DAC) e em consumidores de azeite virgem (14% de redução do risco de DAC).

“O azeite de oliva é bem conhecido por suas propriedades cardioprotetoras, no entanto, os dados epidemiológicos que mostravam que o seu consumo reduzia eventos coronarianos ainda eram limitados. Este é o maior estudo de coorte para avaliar a relação entre o consumo de azeite de oliva e incidência de eventos coronarianos, demonstrando redução significativa no risco de DAC a cada 10g/dia de consumo de azeite de oliva”, destacam os autores.

“Nossas descobertas ressaltam a necessidade de preservar o uso culinário do azeite de oliva dentro da tradição da dieta mediterrânea”, concluem.

O Programa de Trainee da Nestlé

O Programa de Trainee da Nestlé tem como objetivo identificar, treinar e desenvolver jovens talentos com potencial e competências diferenciadas para serem futuros lideres da organização.

O Programa é composto por quatro fases, em 2 anos. A área-destino do trainee é definida desde o início e cada participante possui um mentor na sua área-destino, responsável por acompanhá-lo durante todo o Programa.

Etapas do Processo Seletivo:

  • Inscrições  -  www.ciadetalentos.com.br/traineenestle;
  • Testes online;
  • Dinâmica de grupo;
  • Painel de negócios com gestores;
  • Entrevista com RH e gestores;
  • Entrevista com diretor da área de negócio.

Início do Programa:

  • Inscrições do dia 05/10 a 29/10.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Transgênicos aumentam ocorrência de câncer em ratos


Transgênicos aumentam ocorrência de câncer em ratos

Data: 19/09/2012
Os ratos alimentados com Organismos Geneticamente Modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista "Food and Chemical Toxicology" (Comida e Toxicologia Química, em tradução livre), que considera os resultados "alarmantes".
 
"Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, coordenador do estudo.
 
Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado comRoundup. Ambos produtos (o milho e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
 
Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos. "Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos", afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Toxicidade a longo prazo do herbicida Roundup e do milho geneticamente modificado tolerante a Roundup


Toxicidade a longo prazo do herbicida Roundup e do milho geneticamente modificado tolerante a Roundup

Os efeitos para saúde do consumo de milho geneticamente modificado, cultivado com ou sem o herbicida Roundup, e do milho não geneticamente modificado cultivado também comRoundup foram estudados por 2 anos em ratos. Verificou-se que as fêmeas de todos os grupos apresentaram taxa de mortalidade de 2 a 3 vezes maiores e mais rápida do que os ratos que não se alimentaram de milho geneticamente modificado (MGM). Todos os resultados apresentaram-se hormônio e sexo dependentes, sendo os perfis patológicos compatíveis. As fêmeas apresentaram o desenvolvimento de grandes tumores mamários, mais frequente e antes do que nos ratos que não se alimentaram de MGM; a hipófise apresentou-se como o segundo órgão mais deficientes; o balanço de hormônios sexuais foi alterado pelos tratamentos com o milho geneticamente modificado e com RoundupNos machos, congestões e necrose hepática foram 2,5-5,5 vezes maiores. Ainda, nefropatias hepaticas foram mais acentuadas e severas cerca de 1,3-2,3 vezes mais. Os machos apresentaram 4 vezes mais tumores grandes palpáveis do que os controles, que apareceram até 600 dias antes do que os ratos que não se alimentaram de MGM. Dados bioquímicos confirmaram deficiências crônicas renais significantes: para todos os tratamentos e ambos os sexos, 76% dos parâmetros alterados eram relacionados com os rins. Estes resultados podem ser explicados pelos efeitos não lineares de disruptor endócrino do Roundup e também pela overexpression de transgenes no milho geneticamente modificado e suas consequências metabólicas.  

Referência bibliográfica:
SéRALINI, G.; CLAIR, E.; MESNAE, R. et al. Long term toxicity of a Roundup herbicide and a Roundup-tolerant genetically modified maize. Food and Chemical Toxicology; 2012.


sábado, 29 de setembro de 2012

Cartilha manual de boas práticas

http://www.nutritotal.com.br/publicacoes/files/1435--manual_de_boas_praticas.pdf

UM DOCE VENENO PARA O CÉREBRO


* Texto elaborado pelo departamento científico da VP Consultoria Nutricional
Alimentos de origem vegetal, em especial as frutas, contêm naturalmente açúcares, substâncias que conferem o agradável sabor doce. As fibras, também presentes nestes alimentos, controlam a velocidade de absorção dos açúcares, neutralizando seus malefícios à saúde. Todavia, o consumo exagerado destas substâncias purificadas por processos industriais está estreitamente relacionado com o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. A informação de que a elevada ingestão de açúcar refinado e doces pode causar obesidade e diabetes mellitus tipo 2 não é nova para a maior parte da população; porém, os riscos oferecidos por este doce vilão são ainda maiores.  A revista Saúde, em sua edição de Agosto de 2012, publicou a reportagem “Açúcar demais azeda a cabeça”, que aborda a relação entre o consumo de açúcar e danos às células do sistema nervoso central.
A ingestão de alimentos de alto índice glicêmico, como o açúcar e os doces, provoca grande e rápida elevação dos níveis séricos de glicose, o que induz, nas células nervosas, aumento da formação de radicais livres (compostos capazes de reagir com estruturas celulares, danificando-as). O excesso desses radicais é um sinal para que a célula entre em processo de morte programada (apoptose), ou seja: o consumo excessivo de açúcares pode levar à destruição de neurônios, reduzindo a capacidade funcional do sistema nervoso central.
Em resposta à ingestão de carboidratos, o pâncreas libera insulina, hormônio responsável pelo transporte da glicose do sangue para as células. Este hormônio possui atividade regulatória sobre as células do sistema nervoso central, favorecendo a reparação e formação das estruturas celulares essenciais aos neurônios. Acontece que o consumo excessivo de doces por um longo período de tempo pode ocasionar em aumento da massa adiposa visceral, que por sua vez, produz grandes quantidades de substâncias inflamatórias, levando a um estado de resistência à insulina, em que as células perdem a capacidade de responder a este hormônio. Sendo assim, a insulina deixa de exercer a função benéfica sobre o sistema nervoso central, prejudicando seu funcionamento.
O aparecimento e piora dos sintomas de doenças neurológicas também são induzidos pelo consumo de açúcares e doces. Crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade podem apresentar melhora com a redução do consumo de alimentos de alto índice glicêmico. Também há evidências de que o índice glicêmico da dieta é inversamente proporcional ao aparecimento das doenças de Parkinson e Alzheimer. A variação glicêmica gerada pela ingestão de açúcares e doces pode também levar a variação de humor e depressão.
Açúcares em altas concentrações e não associados a fibras não são comuns na natureza. Por isso, não houve tempo hábil desde sua introdução aos hábitos alimentares humanos para que a evolução adaptasse o homem ao seu consumo. Estas substâncias provocam inúmeros malefícios à saúde, podendo, inclusive, afetar o funcionamento do sistema nervoso central, prejudicando a cognição e causando doenças. As frutas possuem naturalmente o sabor doce, além de conterem substâncias benéficas à saúde, podendo, assim, substituir os tão maléficos doces açucarados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. RUSSELL, J.W.; GOLOVOY, D.; VINCENT, A.M.; et al. High glucose-induced oxidative stress and mitochondrial dysfunction in neurons. FASEB J; 16(13):1738-48, 2002.
2. MCCRIMMON, R.J.; RYAN, C.M.; FRIER, B.M. Diabetes and cognitive dysfunction. Lancet; 379(9833):2291-9, 2012.
3. HÖLSCHER, C. Potential Role of Glucagon-Like Peptide-1 (GLP-1) in Neuroprotection. CNS Drugs; 26(10):871-82, 2012.
4. KONIKOWSKA, K.; REGULSKA-ILOW, B.; RÓZAŃSKA, D. The influence of components of diet on the symptoms of ADHD in children. Rocz Panstw Zakl Hig; 63(2):127-34, 2012.
5. MURAKAMI, K.; MIYAKE, Y.; SASAKI, S.; et al., Dietary glycemic index is inversely associated with the risk of Parkinson’s disease: a case-control study in Japan. Nutrition; 26(5):515-21, 2010.
6. PENCKOFER, S.; QUINN, L.; BYRN, M.; et al. Does glycemic variability impact mood and quality of life? Diabetes Technol Ther; 14(4):303-10, 2012.
7. SOLFRIZZI, V.; PANZA, F.; FRISARDI, V.; et al. Diet and Alzheimer’s disease risk factors or prevention: the current evidence. Expert Rev Neurother; 11(5):677-708, 2011.


http://www.vponline.com.br/blog/home.php/

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TEIA DA SAÚDE


Intolerância à lactose: mudança de paradigmas com a biologia molecular


Resumo
Na maioria dos mamíferos a atividade da enzima lactase diminui na parede intestinal após o desmame,
caracterizando a hipolactasia primária que provoca sintomas de intolerância à lactose. A intensidade
dos sintomas de distensão, flatulência, dor abdominal e diarreia variam, dependendo da quantidade
de lactose ingerida, e aumentam com o passar da idade. A hipolactasia é determinada geneticamente,
porém uma mutação ocorreu para que fizesse parte da humanidade tolerar o leite na idade adulta.
O diagnóstico é feito por teste de tolerância, empregando a lactose como desafio. Com a descoberta
dos finlandeses do polimorfismo associado com a persistência da lactase, principalmente no norte da
Europa, o exame genético passou a ser outra ferramenta diagnóstica mais confortável para o intolerante.
No Brasil, 43% dos brancos e dos mulatos têm alelo de persistência da lactase, sendo a hipolactasia
mais frequente entre os negros e japoneses. Entretanto, na prática clínica indivíduos com hipolactasia
podem ser orientados a consumir alguns derivados do leite e alimentos contendo lactose sem apresentar sintomas de intolerância, enquanto que outros terão que fazer restrição de lactose na dieta.

http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n2/a25v56n2.pdf

Artigo Interação fármaco-nutriente: uma revisão


A dieta influencia todos os estágios do ciclo da vida, fornecendo nutrientes necessários ao sustento do corpo
humano. Alterações de ordem funcional e/ou estrutural, provocadas por doenças e infecções agudas ou
crônicas, levam à utilização de medicamentos, cujo objetivo é restaurar a saúde. A via preferencial escolhida
para a sua administração é a oral, entre outras razões, por sua comodidade e segurança. O fenômeno de
interação fármaco-nutriente pode surgir antes ou durante a absorção gastrintestinal, durante a distribuição e
armazenamento nos tecidos, no processo de biotransformação ou mesmo durante a excreção. Assim, é de
importância fundamental conhecer os fármacos cuja velocidade de absorção e/ou quantidade absorvida
podem ser afetadas na presença de alimentos, bem como aqueles que não são afetados. Por outro lado,
muitos deles, incluindo antibióticos, antiácidos e laxativos podem causar má absorção de nutrientes.
Portanto, o objetivo do presente artigo é apresentar uma revisão dos diversos aspectos envolvidos na
interação fármaco-nutriente.


http://www.scielo.br/pdf/rn/v15n2/11839.pdf

SAÚDE GASTROINTESTINAL PRINCÍPIO DA NCF


Teia de inter relações metabólicas da nutrição funcional


SOPA DE INHAME


SOPA DE ABÓBORA


Ingredientes:
500g de abóbora madura + 100g de batatas + 200g de músculo bovino em cubos + sal, salsa e cebolinha a gosto + 5 dentes de alho e um fio de azeite.

Modo de preparo:
Refogar o músculo bovino com alho e azeite acrescente a abobora e as batatas já picas e coloque água na panela de pressão até cobrir os legumes. Cozinhe por 30 min. Após deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador a sopa, finalize com salsa, cebolinha e azeite.
Nutricionista Luciana Marques

SUCO DE COUVE



Ingredientes:
3 laranjas + 1 folha de couve

Modo de preparo:
Higienize todos os ingredientes, passe na centrífuga e está pronto para beber.

Nutricionista Luciana Marques

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Parecer CRN-3: Prescrição de Probióticos

Parecer sobre a prescrição de probióticos, no qual foi construído com base em um encontro com especialistas e divulga os pontos acordados que devem subsidiar a prescrição dietética do nutricionista. O parecer aborda sobre a quantidade mínima viável de probióticos e os tipos reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, bem como outros aspectos a respeito do tema.

http://www.nutritotal.com.br/diretrizes/files/262--PARECER_CRN.pdf

Propriedades Nutricionais do grão de bico




O grão-de-bico (Cicer arietinum L.) é uma leguminosa fonte de proteínas, carboidratos, minerais, vitaminas e fibras, além de conter diversos compostos bioativos
. Ela se destaca por ter melhor digestibilidade do que outras leguminosas, como o feijão, ervilha, soja e lentilha, além de apresentar baixo teor de fatores antinutricionais e melhor disponibilidade de ferro. Seu percentual de digestibilidade varia de 64 a 79%, dependendo da origem do grão-de-bico.

Embora presentes em poucas quantidades, os fatores antinutricionais são facilmente reduzidos ou eliminados por técnicas de cozimento. Os fatores promotores da flatulência que, apesar de estarem presentes em maiores quantidades no grão-de-bico, em decorrência dos teores de oligossacarídeos, também são inativados pelo aquecimento.

O grão-de-bico apresenta quantidades significativas de todos os aminoácidos essenciais, exceto os aminoácidos com enxofre (como a metionina), que podem ser complementados por adição de cereais na alimentação.

O amido é o principal carboidrato presente no grão-de-bico, apresentando teores de amilose que variam entre 27 a 47%. O grão-de-bico também se destaca pelas fibras, apresentando teor total de 18-22g de fibras/100g do alimento, sendo de 4- 8g/100g de fibras solúveis e 10-18g/100g de fibras insolúveis.

Embora os lipídios estejam presentes em poucas quantidades, o grão-de-bico possui teores nutricionalmente importantes de ácidos graxos insaturados, como o ácido oleico (32,6%) e linoleico (51,2%).

O grão-de-bico é uma fonte importante de minerais, principalmente cálcio, magnésio, fósforo e potássio, bem como de vitaminas, como a riboflavina, niacina, tiamina, folato e precursores de vitamina A (betacaroteno).

Estudos têm demonstrado que o consumo de grão-de-bico está relacionado com benefícios fisiológicos que podem reduzir o risco de doenças crônicas e beneficiar a saúde dos indivíduos. Esses efeitos benéficos são principalmente atribuídos ao seu conteúdo de fibras, compostos bioativos (principalmente fitoesteróis) e por apresentar baixo índice glicêmico (IG).

Neste sentido, o grão-de-bico pode ser útil para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Isso porque os fitoesteróis, juntamente com outros fatores presentes no grão-de-bico, contribuem para a redução do LDL-c (lipoproteína de baixa densidade) no sangue, por inibição da absorção intestinal de colesterol.
Estudos também demonstram benefícios do consumo de grão-de-bico na redução da obesidade. Em ratos, observou-se melhor controle do peso corporal e na composição do tecido adiposo. Em humanos, o consumo de grão-de-bico esteve associado com redução de massa gorda em indivíduos obesos.

Os pesquisadores sugerem que a melhoria do metabolismo de gordura pode ser útil na correção de distúrbios relacionados com a obesidade. Outro estudo em humanos relatou que a inserção de grão-de-bico na dieta resultou em aumento da saciedade e plenitude. Neste estudo, 42 participantes consumiram uma dieta contendo em média 104g de grão-de-bico por dia, durante 12 semanas.

Embora o grão-de-bico apresente potenciais benefícios para a saúde, o seu consumo ainda é muito limitado no Brasil, quando comparado a outras leguminosas como o feijão. O grão-de-bico é uma leguminosa que tem,nutricionalmente grande potencial a ser explorado, a fim de minimizar as deficiências proteicas e minerais da população.  Mais pesquisas, portanto, devem ser conduzidas para fornecer evidências convincentes sobre os benefícios do consumo de grão-de-bico para a saúde.




Bibliografia (s)

Jukanti AK, Gaur PM, Gowda CL, Chibbar RN. Nutritional quality and health benefits of chickpea (Cicer arietinum L.): a review. Br J Nutr. 2012;108 Suppl 1:S11-26.

Ferreira ACP, Brazaca SGC, Valter A. Alterações químicas e nutricionais do grão-de-bico (Cicer arietinum L.) cru irradiado e submetido à cocção. Ciênc. Tecnol. Aliment. 2006;26(1):80-88.
http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=687&categoria=1

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Componentes antinutricionais e digestibilidade proteica em sementes de abóbora (Cucurbita maxima) submetidas a diferentes processamentos

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612010000500027




RESUMO
Subprodutos vegetais têm sido utilizados na dieta com a finalidade de melhorar o estado nutricional de populações desnutridas. Entretanto, os antinutrientes presentes nesses alimentos podem acarretar efeitos indesejáveis. Portanto, os teores de polifenóis, cianeto, saponinas, inibidor de tripsina, atividade hemaglutinante e a porcentagem da digestibilidade proteica in vitro de sementes de abóbora cruas e tratadas termicamente foram investigados com o objetivo de selecionar o processamento que acarrete maior redução dos antinutrientes e maior digestibilidade proteica. Sementes da abóbora Cucurbita maxima foram, em quatro repetições, submetidas aos seguintes tratamentos: utilizadas na forma crua; cozidas em água em ebulição (AE) por três tempos: 5, 10 e 15 minutos; e cozidas no vapor por 10 minutos. Posteriormente foram liofilizadas, trituradas e armazenadas em temperatura ambiente até a realização das análises. Não houve diferença significativa, entre os tratamentos, quanto aos níveis de polifenóis. As sementes cruas apresentaram o maior teor de cianeto, o menor nível de inibidor de tripsina e a menor digestibilidade proteica. O cozimento em AE por 10 minutos acarretou o menor nível de saponinas e a maior digestibilidade proteica. Não foi detectada atividade hemaglutinante em nenhuma amostra. Conclui-se que o cozimento em AE por 10 minutos foi o que proporcionou melhores resultados.

Artigo sobre semente de abóbora (Jerimum)

http://www.annq.org/congresso2007/trabalhos_apresentados/T48.pdf

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Vaga nutricionista


DIA 21 de agosto (terça) - das 19 às 22 horas estaremos com um representante do Grupo GEN com um KIT PROMOCIAL DE LIVROS: Krause nova (2012 - azul) + Nutrição + Nutrição Humana - em uma linda bolsa - valor R$ 390,0 - quem quiser é só vir até a faculdade.


VAGA PARA BLUMENAU NA RISOTOLÂNDIA:

Supervisora Operacional
·         Curso completo de nutrição e com CRN;
·         Possuir CNH;
·         Sexo Feminino;
·         Expediente de segunda a sexta-feira: 07h00 às 16h48min;
·         Remuneração: R$ 1707,31;
·         Benefícios: R$ 74,00 de cesta básica, Aux. Alimentação R$ 6,93 ao dia, vale transporte, convênio médico e odontológico, cartão farmácia.
·         Para atuar como supervisora na alimentação escolar na empresa Risotolândia.

Vaga de Nutricionista


Vaga de Nutricionista para uma Rede de Supermercados.
 
A atuação será na cidade de Tijucas ou Porto Belo.
 
contato:Clayre L. Werlich
Diretora Executiva
48 3035.3790 / 3035.3290 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VAGA URGENTE PARA NUTRICIONISTA CONSULTORIA


Vaga de Nutricionista para Restaurante Comercial: Consultoria, interessados ligar para 9183-1677 ou 3234-0607, salário e horário à combinar. 
Vaga Urgente!!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Duas vagas de emprego nutricionista


UNICATER ALIMENTOS E SERVIÇOS LTDA (CATERVALLE) esta com vaga para contratação de Nutricionista para 10 horas semanais. Contato por e-mail ou por telefone 33421326 com Adriana.
 
Catervalle Alimentos
Rua Frei Odorico Duriex, 57 - Centro
88375-000 - Navegantes/SC
Fone/Fax: (47)3342-1326



Vaga  de Nutricionista para atuar na cidade de  Lages


Supervisora Operacional
·         Curso completo de nutrição e com CRN;
·         Possuir CNH;
·         Residir na cidade de Lages/SC;
·         Sexo Feminino;
·         Expediente de segunda a sexta-feira: 07h00 às 16h48min;
·         Remuneração: R$ 1707,31;
·         Benefícios: R$ 74,00 de cesta básica, Aux. alimentação, vale transporte, convênio médico e odontológico, cartão farmácia.
·         Para atuar como supervisora na alimentação escolar na empresa Risotolândia.

Enviar Curriculum para: supervisaolages@risotolandia.com.br
  
Dayanne Campigotto - Assistente Administrativo
Risotolândia Ind. e Comércio de Alimentos Ltda
Filial Blumenau - Tel: (47) 3325-3583

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Curso Gastronomia Orgânica e Funcional “Dos princípios à elaboração de receitas”


Gastronomia Orgânica e Funcional
“Dos princípios à elaboração de receitas”
 
 
Data: 25 de Agosto de 2012
Horário: 10h às 18h
Local: UNIVALI ­– Balneário Camboriú / SC
Carga horária: 7h
 
Aprenda com o renomado Chef Renato Caleffi, o passo-a-passo de deliciosas receitas da alta Gastronomia Orgânica e Funcional.
 
Curso teórico e prático em cozinha experimental com demonstração e degustação de receitas isentas de glúten, leite de vaca e ricas em nutrientes e compostos bioativos.
 
Na ocasião, teremos o lançamento do livro do Chef Renato Caleffi, “Escolhas e Impactos – Gastronomia Funcional”, com sessão de autógrafos
 
O que você vai aprender:
"Requeijão” de macadâmia com tofu
Ricota de castanha
Brownie de cacau sem farinha
Creme de chocolate zero com biomassa
Pão sem glúten
Risoto integral de beterraba
Azeite de maracujá
Escama de chia
Sopa de couve-flor com cardamomo
Vinagrete de gel de linhaça
Caponata de casca de banana verde
Batata yacón sauté
Cuscuz de quinua à moda marroquina
E muito mais..
 
Chef Renato Caleffi
Especialista em gastronomia orgânica e funcional, chef executivo e sócio do restaurante orgânico Le Manjue Bistrô (http://www.lemanjuebistro.com.br/); Autor do livro “Escolhas e Impactos – gastronomia funcional” pela editora Loyola e co-autor do livro Tudo sobre Panelas, pela editora Atlântica; Chef pela Universidade Anhembi Morumbi (primeira turma); pioneiro no estudo e aplicação da biomassa de banana verde na alta gastronomia; primeiro brasileiro a trabalhar no restaurante Martin Berasategui, na Espanha, categoria três estrelas Michelin. Consultor na área gastronômica do Restaurante D’bem da cidade de Vitória e consultor do site do Portal Orgânico (http://www.portalorganico.com.br/); Diretor de Gastronomia da AFBV- Associação Brasileira de Fomento à Banana Verde (www.afbv.org.br).
 
Investimento:
Até 17 de agosto: R$ 220,00
Após 17 de agosto: R$ 240,00
 Inscrições em grupos (5 alunos) R$ 20,00 reais de desconto.
 
Inscrições:
(48) 8419-5515 / (47)9972-6978